XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA

terça-feira, 12 de março de 2013

testamento


Testamento 

 
Meu sangue
é dos que desapareceram
e não negociaram
 
Minha alma
é dos índios, dos negros
e de todos os oprimidos
 
Minha carne
deixo aos amantes
e apaixonados
 
Minha fome é de nuvens
E eu não tenho outro amor
a não ser o dos revolucionários

(Sady Bianchin)

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