Testamento
Meu sangue
é dos que desapareceram
e não negociaram
Minha alma
é dos índios, dos negros
e de todos os oprimidos
Minha carne
deixo aos amantes
e apaixonados
Minha fome é de nuvens
E eu não tenho outro amor
a não ser o dos revolucionários
(Sady Bianchin)
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